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Entre Rios: História e Curiosidades|Cultura|Turismo e Lazer|Através de uma lente histórica

Um olhar Histórico






O município de Entre Rios Bahia, tem seu inicio histórico contado a partir da capital do Estado: Salvador.

 Com a chegada de Tomé de Souza em Salvador, veio fazendo parte de sua comitiva  Garcia DÁvila, agricultor e criador de gado em Rates- Portugal.
Tomé de Souza doou a Garcia DÁvila catorze léguas de terras de sesmarias que lhe havia sido outorgada pelo rei Dom Sebastião. Estas terras iam de Itapoãn até o Rio Real e Tatuapara, pequeno porto de cinquenta metros a nível do mar. Foi lá que Garcia DÀvila após ter vencido as tribos indígenas ao norte de Salvador ergueu sua Casa da Torre em 1550. Garcia D’Ávila foi o primeiro bandeirante do Nordeste brasileiro. Foi ele que trouxe o gado nelore (zebu), da Índia para cá. Esse foi o maior latifúndio já existente no Brasil ou no mundo e se tornou o homem mais poderoso da Bahia no século XVI. O latifúndio possui cerca de 800 mil quilômetros quadrados, cerca de 10% do território brasileiro. A torre do Castelo era um posto de observação estratégico, possuía uma fogueira que era acesa e servia de elemento de comunicação com outras torres do litoral norte da Bahia em caso de ameaça ou perigo de invasão inimiga. O castelo tinha função militar e protegia a região de ataques indígenas revoltados e/ou invasões de corsários que se aventuravam pela costa brasileira. Três registros, certamente impactantes: aquele conjunto arquitetônico era a primeira grande edificação portuguesa no Brasil, era também o único castelo feudal das Américas e o maior latifúndio do mundo! O papel dos Avilas na ocupação do território brasileiro com a expansão do gado, “paralela a uma espécie de civilização do couro. O papel e a figura do vaqueiro, em sua roupagem especial e fantasiosa, está nos alicerces da majestosa Torre. Os Avilas se preocupavam em reafirmar o papel colonizador, mas também a proteção que a Casa fornecia na defesa do território, bem como as constantes e recorrentes disputas com os missionários religiosos e o papel das mulheres da Casa, que substituíam seus maridos em razão de suas longas ausências.


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